O dia de Pentecostes pela perspectiva do cinema

Assisti UM FILME FALADO do diretor português Manoel de Oliveira e me deparei com um trecho onde John Malcovich que é o capitão de um navio cruzeiro convida três atrizes para jantar e papear numa mesa. Cada ator fala em sua própria língua e todos entendem o que o outro está falando a respeito da história das civilizações. Há uma atriz grega, uma francesa, uma italiana e o John Malkovich conversa em inglês. De repente, John Malkovich vê uma atriz portuguesa que estava acompanhada de sua filhinha e convida as duas para fazerem parte da roda histórica-filosófica, no entanto, as três atrizes conchavas de Malkovich não entendiam a língua portuguesa, mas Malkovich entendia porque ele havia morado no Brasil por algum tempo, daí ficou um silêncio e pensaram: e agora? Mas a atriz portuguesa é bilíngue e falava inglês fluentemente, mas não entendia as outras. Como todo mundo entendia inglês, o papo seguiu seu fluxo normal em inglês. Então houve acordo, houve manifestação, houve acolhimento e agregamento dos outros porque houve entendimento. Penso que a narrativa bíblica do dia de Petencostes se coadunaria perfeitamente a este trecho do filme. No meio da Babel da multiculturalidade, as pessoas sempre encontram um jeitinho de se comunicarem usando inteligências comunicativas alternativas e se viram nos trinta.

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