Profissionalismo sem OSTENTAÇÃO
Published by Joe Black (Joevan Caitano) on 24/03/2021 às 05:54Em 2017 eu fui no culto numa Igreja Poderosa aqui aqui na Saxônia. No final conversei com o diretor de música lá que é top e ganha um salário excelente de pelo menos 10 mil Euros (mais de 40 mil reais). Saímos do Templo e nos despedimos. Ele colocou o casaco de frio, pegou a bicicleta dele foi para a casa. Era uma bicicleta velha que fazia barulho quando pedalava. Cena comum na Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suecia, etc. Em 2013 estive visitando alguns amigos em Rurópolis (Transamazônica) e fui jantar na casa de uma familia que havia sido ovelhas na igreja Batista quando o meu pai era pastor. A dona da casa me fazia perguntas do tipo: Joevan tem quantos carros? Para muitos brasileiros carros não servem como meio de locomoção, mas de OSTENTAÇÃO. O cérebro raciocina 20% locomoção e 80% OSTENTAÇÃO. Muitos que aprenderam falar inglês e francês não raciocinam que idiomas tem objetivos de comunicação entre fronteiras, povos, tribos e nações, por isso, usam o conhecimento como OSTENTAÇÃO se colocando em patamares psicológicos elevados. Me lembrei do meu amigo André Codeço e a experiência que ele teve em Berlim pela primeira vez vindo de Itaperuna interior do Rio de Janeiro. Ele agendou uma reunião com um professor de composição na Universidade de Artes e foi todo chic conversar com aquele PROFISSIONAL ELEVADISSIMO. Chegou um homem com roupas simples, pedalando uma bicicleta comum e se apresentou com o tal professor. André Tupiniquim ficou assustado, pois achava que aquele professor fosse chegar numa Limousine. O professor foi super gente boa e acolhedor. Conversaram muito tempo. Que pena que André não conseguiu bolsa e patrocinio para fazer mestrado em Berlim naquela ocasião.