Ministério da escuta analítica

Na Faculdade Batista do Rio de Janeiro conheci uma linda jovem que era ateísta. Ela era funcionária da instituição e não acreditava em divindades. Posteriormente, ela se casou com um professor de teologia e ficou apaixonada. Encontrei o casal em Paris e ela estava feliz. Depois, o casamento faliu. Ele largou ela e arrumou outra mulher. Ela enlouqueceu e tentou suicídio. Para vencer o caos depressivo de si mesmo ela lançou mão da religião e se tornou uma sensualidade petencostal. Ela passou falar em línguas estranhas matando 10 leões por dia. Se tornou leitora da Bíblia e muito fervorosa. Ela ainda crê num Deus de Milagres. Outrora, a mãe de uma namorada faleceu num acidente de ônibus. A passageira que estava ao lado foi lançada para fora e caiu sobre uma carga de grãos num caminhão e escapou ilesa. A mãe dela morreu com a colisão. O irmão educado no catolicismo abandonou a fé porque se sentiu traído e enganado pela doutrina. Os padres pregavam que Deus protegia todos aqueles que eram fiéis. A realidade mostrou que todos estão vulneráveis com Deus ou sem Deus. Ele ficou indignado e se tornou ateísta. Narrei dois casos distintos mostrando os efeitos das perdas. É importante escutarmos e analisarmos casos distintos. Todos os dias pessoas perdem e se convertem à uma crença. Todos os dias pessoas perdem e abandonam crenças. Pessoas fortalecem ou enfraquecem as crenças por diversos motivos. Algumas mudam de religião. Outras regressam as religiões de origem após ter aderido à outra. Uma mãe voltou para o candomblé após perder um filho de 5 anos atropelado por um ônibus. Ela havia se convertido ao Jesus doutrina numa igreja Batista. Não julgar, mas escutar e analisar diversas histórias.

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